20.12.08

sesc pompéia - lina bo bardi


Fábrica de tambores, fábrica do que fazer, fábrica do que não fazer, fábrica de diversão, difusão, provocação e encontro.

A primeira parada do (im) expresso SP é o SESC Pompéia, projeto da arquiteta italiana radicada no Brasil Lina Bo Bardi. E a primeira impressão é a expressão: “wow”.

Neste projeto a arquiteta realmente encontra o caminho das pedras e atinge o que entendi ser o que o arquiteto deve fazer. Cada detalhe da obra, entre móveis e programação visual passa por sua mão durante o processo projetual. O empenho da arquiteta parece mais claro ainda quando se suga um pouco da vida do local.

Entro na rua (caminho) de pedras e um grande totem me diz o que fazer, como sou visitante decido obedecê-lo e fazer o que manda. É complexo e intenso, assim como é intenso o uso de um espaço que realmente funciona... ”nossa... como tem gente sem ter o que fazer em São Paulo”.

Os galpões da antiga fábrica são cobertos hoje com luz de vidro. Tem rio e tem lareira e tem tudo o que é preciso em arquitetura: o evento.

O teatro nos oferece um espetáculo: a platéia.

Tem a oficina e o produto: gente.

O novo edifício é pura fantasia. Duas enormes crianças de concreto de braços dados. A escala correta, a textura correta e a altura... Nossa, a altura.

Hora do almoço, e entre os mosaicos e tesouras do banheiro, é hora de conhecer uma simpática senhora de branco enquanto almoço muito bem acompanhado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário