20.12.08

fau-usp - vilanova artigas


Prédio da FAU-USP. João Batista Vilanova Artigas.

Neste edifício fomos logo apresentados aos seus defeitos. Pude logo entender as formações de sais na cobertura e a corrosão do piso. E esses novos problemas que a arquitetura enfrenta em escolas: “afinal de contas, é pra ter luz ou não é?”. Sei que o edifício não está preparado para as mudanças tecnológicas do ensino e sei que o ego das divisões torna a adaptação ainda mais difícil. Vi as fundações alteradas. Aprendi que a forma seguindo a função bate de frente com as intenções de adaptação eterna do edifício.

Mas eu devo confessar que não fui todo ouvidos, porque eu não pude deixar de notar:

Se "é preciso fazer cantar o ponto de apoio" como Artigas repetia de Perret, seriam as iniciais do nome dele que cantam os apoios de lá?

Eu pensava: “quanta luz!”. A idéia de um espaço pra ensino que privilegiasse o contato entre os alunos me encantou tanto que confesso que deixei o assunto sobre erros e acertos um pouco de lado. Que imagem encantadora. A linda moça de xadrez vermelho e jeans e a quantidade de alunos discutindo juntos a arquitetura!

Ainda assim alguma coisa em mim não entendia a beleza do concreto. Então eu ouvi a história dos visitantes: “a escala”.

Ah, sim, agora sim, a escala.

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