Como todas as vezes em que me deparei com alguma obra que aprecio de Oscar Niemeyer, eu xinguei pela falta de elogios: “filho da mãe”. Assim foi no Parque do Ibirapuera (mais pela laje que por todo o resto), na Catedral em Brasília, no Teatro Municipal, também em Brasília (aliás, todas as obras do eixo monumental), no MAC de Niterói, enfim.
O edifício foi degradado, foi esquecido e agora está em processo e recuperação (será que o síndico era parte do projeto?) assim como todo o centro de São Paulo.
A galeria térrea é charmosa e convidativa, difícil entender o tamanho do edifício de um ângulo tão próximo.
Edifício grandioso? Sinuoso!
Dentro de um apartamento sinto o sabor dos anos modernos. O espaço resultado é surpreendente e é diferente ter a cidade em fatias na sala de estar.
De cima do Copan eu vejo. Vejo a flecha do MASP. Vejo o monte de montes verdes. Vejo o monte de entulho urbano. E penso (respondo): “sob meus pés está metade da minha cidade natal. Quão grandioso isso é!”
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